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Sentir Viva

Hoje saí para minha habitual caminha. Sentia-me bem, feliz, livre! E então veio a pergunta: por que me sinto tão bem em Porto Alegre, já que nasci e vivi maior parte dos meus anos em cidades pequenas? Comecei a observar as pessoas que estavam na rua e pude perceber que uma das coisas que me faz sentir bem aqui é que posso sair livre na rua, posso ser a pessoa que eu realmente sou naquele momento. Vendo as várias expressões na rua: nas roupas das pessoas, nas turmas que se formam e como se festem, se comunicam e querem fazer parte de determinado grupo, percebo que tem espaço para toda e qualquer manifestação do eu. Apesar de não achar saudável os padrões que os grupos acabam impondo e, também não me enquadrar na maioria deles, ainda assim, gosto da diversidade e do respeito que se tem por ela, mesmo que isso seja superficial ou não parta de todas as pessoas. Confesso que ainda é um mistério saber como lidar com toda essa diversidade e as mais variadas formas de pensar, pois sempre gostei de impor opinião e falar demais. Mas eu fico extremamente curiosa e cheia de dúvidas de como será entrar em outros mundos, em outras visões e conhecer novos caminhos! Isso realmente me faz sentir viva!

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AS ESTRADAS

Cada um com a sua estrada, mas em todo final da estrada está à chegada - o objetivo. Hoje foi um dia feliz ao ver em minha frente à estrada, longa, é verdade, mas trazia a cada KM a chance de encontrar meu objetivo. Quantas eu já percorri, e quantas ainda irão entrar no meu caminho? Não sei! O que sei, é que muito bom percorrer a cada uma delas, a cada oportunidade mais consciente, mais mulher, mais mãe, até mais madura! Agora a estrada que não pode ter fim é a do apreender, da leitura e do conhecimento. Ela até pode ter contornos, paradas para esticar o corpo e oxigenar o cérebro, placas indicando novos caminhos, a quantidade de km a percorrer até o próximo trevo ou cidade – país, mas nunca um fim, uma parada definitiva. Enquanto ainda tivermos capacidade de olhar pela janela e ver coisas novas, ainda nos sentiremos vivos!

Mulher e o Espelho

No mês dedicado especialmente as mulheres não poderia ficar de fora uma reflexão sobre essa tão comentada “comemoração”. Quando observo as mulheres de hoje, no conversar, no andar, nas atitudes, na vida etc., posso até ver superficialmente uma mudança radical na vida de cada uma de nós. Mas, no momento que escuto o olhar, o gesto, os insights e as vejo “nuas”, é visível a angústia, a incerteza, a preocupação e até a inocência demarcando seu território. Já conquistamos muito, é verdade! Muito além de que pudéssemos imaginar a 100 anos atrás. Mas há um longo caminho a seguir, pois ainda vejo no rosto demarcado de muitas mulheres que a felicidade não bateu a suas portas, pois o sorriso e o otimismo ainda custam a desabrochar. E então me pergunto, todos os dias: o que elas enxergar quando passam na frente do espelho? Será que é tão difícil reconhecer à beleza de sua alma, a beleza de sua luta, a fragilidade guerreira que a acompanha! Coragem mulheres! Vamos pra frente do espelho nos olhar