Um conceito que apreendi logo nos primeiros ensinamentos da administração que de uma forma ou outra vem mostra-se importante na minha caminhada. Esse final de semana fiz uma pequena mudança aqui em casa, adaptações de quartos - família completa novamente. Vários vezes entrei n'outro quarto para pegar alguma coisa minha, ou seja, meu cérebro demorou uns 2 a 3 dias para reconhecer definitivamente que as coisas mudaram. E, isso que as coisas mudam o tempo todo, mas ele gosta das coisas sempre do mesmo jeito. Por isso, mudar, adequar, aceitar as mudanças é sempre difícil... afinal de contas, gostamos das coisas sempre no mesmo lugar, no lugar previsto pela nossa mente. Mas ai chega um vento inesperado (como esse que passou por aqui hj e nos deixou sem luz) e vc é obrigado a mudar. Doí, pq nos primeiros momentos vc fica tentando fazer com que o tempo volte. Depois, começa a passar pela aceitação obrigatória, já que não adianta mesmo entrar a esquerda se seu quarto agora é na direita.
Cada um com a sua estrada, mas em todo final da estrada está à chegada - o objetivo. Hoje foi um dia feliz ao ver em minha frente à estrada, longa, é verdade, mas trazia a cada KM a chance de encontrar meu objetivo. Quantas eu já percorri, e quantas ainda irão entrar no meu caminho? Não sei! O que sei, é que muito bom percorrer a cada uma delas, a cada oportunidade mais consciente, mais mulher, mais mãe, até mais madura! Agora a estrada que não pode ter fim é a do apreender, da leitura e do conhecimento. Ela até pode ter contornos, paradas para esticar o corpo e oxigenar o cérebro, placas indicando novos caminhos, a quantidade de km a percorrer até o próximo trevo ou cidade – país, mas nunca um fim, uma parada definitiva. Enquanto ainda tivermos capacidade de olhar pela janela e ver coisas novas, ainda nos sentiremos vivos!